quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Uma turba de assassinos, ladrões, ignorantes, doentes, desocupados e consumistas

Ainda não voltei para a capital ecológica em que centros comerciais são construídos em áreas de nascentes, nem pretendo. Ver a cara de bobo alegre do curitibano médio é pagar pecados, venho pagando-os desde o nascimento. Enquanto tiro férias dessa alcateia de analfabetos, estava cá a pensar: o Brasil tem a maior taxa de homicídios do mundo, uma das maiores taxas de corrupção do mundo, os piores índices educacionais do mundo e o maior consumo de medicamentos do mundo, mas os jornais enchem a boca para dizer que "a venda de automóveis bateu o recorde em janeiro". Não interessa que 50 mil pessoas são assassinadas por ano e que vigaristas pendurados nos três poderes vivem de se beneficiar com "prazos legais": o que interessa é que a macacada saiu da jaula para comprar os carros mais caros do planeta. "Movimenta a economia", enriquece montadoras, sustenta a indústria dos juros e gera impostos que serão desviados por vigaristas pendurados nos três poderes, aqueles que não merecem nada além de uma boa bicuda no meio da bunda.

Se o Brasil tem 50 mil homicídios por ano, o Brasil tem o povo mais assassino do mundo (dada a competência e a seriedade de nossas instituições, o número deve bater em 100 mil por ano). Se um país desse tamanho detém um dos maiores índices de corrupção do mundo, com a complacência da população, que faria a mesma coisa de pudesse, tem o povo mais ladrão do mundo. Se um país desse tamanho tem índices educacionais ridículos, tem o povo mais ignorante do mundo - basta ler os comentários em "sites de notícias" para ver o nível. E o Brasil ainda tem o maior consumo de medicamentos do mundo, portanto tem o povo mais doente do mundo. O que fazer diante desse quadro? Comprar carros. Para alegria da indústria, que aumenta ainda mais seus lucros ao contratar mão-de-obra barata aqui mesmo. Comprar carros! Para pagar os preços mais altos do mundo. Para ter a gasolina adulterada mais cara do mundo. Para matar mais gente no trânsito, que também é o mais assassino do mundo. E gerar mais taxas, impostos e multas - desde que não seja o deputado bêbado a mais de cem por hora, pois esse nem multado é, além de sumir das gravações da sempre atuante prefeitura da capital-referência.

Enquanto tudo isso acontece, um bando de desocupados discursa sobre "cidadania" em sites oficiais, vem a público para falar em "diversidade" - a mesma que destroem com suas políticas podres. Propagandas de calcinha e palavras em dicionários podem "incentivar a discriminação" e "gerar a violência", já 50 mil pessoas morrerem a cada ano deve ser normal. Palavras chamam a atenção; ter um número de mortes superior ao de qualquer conflito armado em andamento no planeta não chama a atenção dos desocupados.

Tal quadro de degeneração e inversão de valores só poderia existir mesmo no Brasil. Porque o brasileiro é "alegre e feliz": leia-se um bobo alegre sem resquícios de honra e vergonha na cara. O Brasil criou uma espécie à parte da civilização, uma espécie desprovida de responsabilidade e de tudo que presta, sem passado e sem futuro. Com todas as letras, uma espécie de sub-humanos -- sem qualquer relação com "raça", ascendência ou etnia, pois são todos. Uma turba de autômatos, ignorantes, torcedores-eleitores-contribuintes que ocupam a cabeça com futebol e programas de televisão, tomam lavagem em lata e lavam o carro no fim de semana. Não gostou vá ver o Vídeo Show.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O saudável caminho do aeroporto

Nada como seguir pela Avenida das Torres rumo ao aeroporto e se ver livre desse pesadelo de sinais fechados e jacus por todos os lados! Tenho a felicidade de trabalhar com traduções, sem ter que bater ponto todos os dias, e posso me livrar dessa cambada de puxa-sacos conformistas e ignorantes que povoa a capital modelo. É indescritível a sensação de não passar pela Marechal Deodoro, onde as lojas vomitam desgraça sertaneja; é muito bom não ver o populacho que conversa sobre promoções de operadoras de celular e outros assuntos altamente relevantes; é uma bênção não sentir o cheiro de esgoto que emana das praças do nauseabundo centro da antiecológica Curitiba. E o melhor: não ver esses jornalecos de merda pendurados nas bancas de revista, com suas notícias pagas pelo governo mais desprovido de utilidade que o Paraná já teve!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Feminismo, sexismo e a completa inversão de valores

O século 21 só não será lembrado como a era da inversão de valores porque não haverá futuro para lembrar essa era. É a era do erro, dos julgamentos rasos e fáceis, em que o acerto tende a ser estigmatizado e criminalizado. Dia desses lembrei do combate feminista ao sexismo. Como vivemos na era da completa inversão dos valores, as feministas passaram a incentivar o sexismo: hoje saem às ruas para apoiar um movimento que tenta pautar e controlar a sociedade porque uma parcela da população é homossexual. Apoiam o controle da linguagem porque uma parcela da população, falemos claramente, dá e come bunda. Apoiam a criação de leis porque uma parcela da população dá e come bunda. Um homem que só pensa em sexo, para elas, é um "porco"; já um barbado que pensa em membros viris o dia todo e tenta enquadrar a sociedade por causa disso está "lutando por seus direitos". Para evidenciarmos o cúmulo do ridículo: as supostas feministas de hoje, desrespeitando a história do movimento e suas mártires, desfilam seminuas, chamando-se de "vadias". Se alguém der em cima, será um "porco"; quem não der em cima será um "boiola". Nessa classificação certamente não há nenhum preconceito, que elas dizem combater. Na era da inversão de valores, o nome disso é luta por igualdade.

Orientações sexuais não devem pautar nem alimentar nada, de preconceitos à elaboração de leis. Quer dar a bunda? Vá lá e dê. Quer transar com um tijolo? Vá lá e transe. Isso não dá a ninguém o direito de enquadrar o planeta e a convivência humana com base em um sexismo vagabundo qualquer. Como as feministas passaram a apoiar o sexismo gay, deduzo que o combate ao sexismo não é um ideal feminista, pois a ideia de sexismo em si se mostra volátil: para heterossexuais ela vale, para homossexuais ela deixa de valer. Eu poderia dizer que são burras, analfabetas ou despreparadas, mas creio que o problema é outro. E a solução não deve estar em risíveis e desprezíveis movimentos cujas participantes desfilam em tangas vermelhas e roupas de oncinha.

Diante disso, e como não sou psicólogo nem sexista, digo para todas as supostas feministas dessa era de empulhação: VÃO LAVAR UMA PIA DE LOUÇA SUJA! Eu também lavo louça. Eu tenho pinto, ele fica duro e eu lavo louça todos os dias.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Para entrar na história: encontramos alguém que trabalha no governo do Paraná

O detalhe é que ele não fica no palácio do governo, nem em secretarias. Veja só, re repente alega-se aspectos burocráticos para que um conjunto de cobranças inconstitucionais voltar a valer. Para onde vai a grana é o de menos, pensemos apenas nos necessários aspectos burocráticos. Horas depois, ao decretar uma ilegalidade qualquer, lemos colocações do tipo "fica proibido" - deduzo que essa classe de servidores também legisla. Na noite de sexta-feira, em uma demonstração de extremo zelo pela coisa pública! Enquanto isso, reizinhos e secretários viajam para salgar a bunda por aí - em um país sério estariam correndo atrás de advogados, mas não é exatamente o caso.

É como certo foliculário escreveu em sua publicação que vive às moscas nos sonolentos gabinetes: o Paraná vai decolar. Rumo ao carnaval da Bahia, que fique bem claro.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Transporte coletivo em greve, a estratégia do bode na sala. O povo acredita, e o que é pior: vota

Chega o dia em que o jacu resolve colocar um bode na sala. Diz que não há outra opção, que é uma medida necessária etc. O relacionamento com a família piora e a jacuzada passa a dividir a sala com o bode enquanto assiste à edificante programação da Rede Globo de Fornicação. Depois de um tempo, o jacu reúne a família e anuncia que vai tirar o bode da sala. Que fez um esforço, que encontrou uma alternativa. E o relacionamento melhora: ele é um bom pai de família, responsável, criativo etc.

A greve no transporte coletivo de Curitiba funciona assim, cria-se um problema e oferece-se uma solução. No primeiro dia da paralisação começa a plantação de notícias na famigerada mídia: a passagem pode subir. A passagem pode subir. A passagem pode subir. O passo seguinte na plantação de notícias: o super governador pode "subsidiar a passagem", "abater o ICMS do diesel", "receber o ICMS e repassar o dinheiro para a prefeitura" etc. Com o aval de jornalistas que raciocinam (sic) como bugis. Os inocentes úteis esquecem que a promessa é velha e não saiu do papel. O papel do jornalista é esquecer e ser usado.

Quando a eleição municipal chegar, o governador abraçará o candidato à reeleição e dirá que a "parceria" impediu o reajuste da passagem. A massa de manobra votará em peso e legitimará a continuidade da bandalheira, pois é só para isso que servem as eleições. Ficará tudo assim até o início do próximo ano, quando a passagem será reajustada. Idiotas reclamarão nos terminais, mas em 2014 haverá eleições estaduais e os mesmos cérebros de javali votarão no atual governador. Porque o povo merece tomar na bunda mesmo.

O golpe
E não custa lembrar: quando o atual governador era vice-prefeito de Curitiba, o prefeito viajou e deixou o reajuste da tarifa autorizado. O vice-prefeito simulou uma briguinha com o titular e "barrou o reajuste", como repetem os nauseantes cérebros de tamanduá. A briguinha era tão séria que o então prefeito, apesar de posteriormente ter sido condenado pela Justiça, ganhou uma secretaria no atual governo.

Porque o povo merece tomar na bunda mesmo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Grécia aprova plano para achacar o povo e financiar banqueiros; mídia fedorenta aplaude e comemora

"O Parlamento grego aprovou neste domingo o plano econômico de austeridade solicitado pelos credores do país", diz um dos jornais vendidos do Brasil neste domingo. Se credores "solicitam" (eufemismo de redator covarde, cagalhão e comedor de coprólitos), o povo que se foda! Que trabalhe pra pagar, que pague juros e pronto. Tudo que os bancos exigem deve ser tratado como "normal", como "único caminho a ser seguido" segundo esta mídia porca sustentada por banqueiros - isso inclui todos os jornais brasileiros e todas as redes de televisão, a começar pela casa de filhos-da-puta e messalinas que se chama Rede Globo. Protestos são tratados como coisas exóticas, de outro planeta. O país que não seguir a "receita de austeridade" defecada pelos bancos é automaticamente classificado como uma "ditadura", e então os bombardeiros tomam os céus, sem uma palavra da putrefata mídia, para explodir civis em nome da "democracia", regime em que os cafajestes mentem e roubam livremente, desde que garantam o lucro dos bancos.

Essa é a história do mundo, senhoras e senhores. Quem não gostar que tome no rabo, que tenha as entranhas defloradas até a exaustão; que vá cantar alguma desgraça sertaneja nos rincões deste pardieiro maldito chamado Brasil; que disfarce e caia de boca no gerente do banco, para fazer aquele boquete relativo a taxas e juros que se acumulam.

Tem gente que vale menos que a privada na qual caga todos os dias.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E o brasileiro se dizia "otimista" para 2012. Porque o brasileiro carrega uma cruz, que é ele mesmo

É sempre a mesma ladainha, a putrefata mídia faz questão de dizer que o brasileiro está "otimista" para o ano que vai começar. Porque a única função da mídia é manter a boiada pagando impostos, pagando juros e consumindo porcarias. Não culpo as pesquisas, que são, sim, manipuladas: o brasileiro é burro mesmo. É um povo corno, chifrado diariamente e eternamente manso. Vejamos o que se passou no país até o presente momento em 2012: três prédios desabaram no centro do Rio, matando 20 pessoas; um prédio desabou em São Paulo, matando um bebê e uma enfermeira; um prédio desabou na Bahia, matando um operário; mais de 150 pessoas foram assassinadas na Bahia desde o início da greve dos policiais militares, um índice de guerra, reflexo de um país de bananas; policiais e bombeiros acabam de entrar em greve no Rio de Janeiro - ponham na conta do governador incompetente, que anistiou bombeiros grevistas no ano passado. Vai ter carnaval? Desejo com todas as forças que essa merda seja cancelada!

Esses são alguns dos resultados da incomparável passividade do brasileiro, o maior corno do planeta, a raça que carrega a maior das cruzes: ela mesma. E ainda não chegamos à metade de fevereiro, até o fim do ano terá muita merda para descer pela privada, toneladas de merda para entupir a privada e tomar conta do banheiro, dos quartos, da sala e da cozinha. Quando o ano chegar ao fim, uma patota de salafrários, quando não uma turba de simples analfabetos, dirá que "o brasileiro está otimista para 2013".

E essa cambada de filhos-da-puta ainda vem falar em Copa do Mundo no Brasil em 2014!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A voz das estrebarias



Depois da baderna protagonizada pela Polícia Militar, que tirou o domingo para explodir bombas e distribuir balas de borracha na capital modelo, certos cavalos vestidos passaram a relinchar sobre a necessidade de "manutenção da ordem". Só não disseram, os equinos, quando o país passou a ter ordem, pois isso ninguém sabe. O país é uma desordem e a polícia vela pela manutenção desse estado de coisas; daí deduzo que a polícia atua para manter a desordem, não o contrário. Para haver ordem, os policiais deveriam priorizar a segurança do cidadão. Mas isso não acontece: além de ser agraciado com bombas, a qualquer momento o cidadão (sic) pode tomar tiro de bandido ou tiro da própria polícia. Se sobreviver, o cidadão (sic) continuará sendo roubado pelos publicanos e pelos bancos, sem que a polícia nada faça. Para haver ordem, a polícia deveria cumprir seu dever constitucional e encarcerar os ladrões de dinheiro público, mas isso não acontece. É mais fácil a polícia prender o denunciante, enquanto o larápio, em seu cargo público, tem preservado seu sagrado direito à proteção policial. Isso é ordem? Têm, os cavalos vestidos, certeza do que falam? Conheceram algum dia, tais cavalgaduras em mangas de camisa, o significado da palavra ordem, ou este já se deteriorou, como todo o resto? Temos então ordem e a polícia trabalha para mantê-la? Entre os bucéfalos de carga, acredita-se que sim.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Governador e primeira-dama em trajes de banho na rede social. Paraná, buraco-negro do mundo

E, como seria de se esperar, todo mundo tem que achar bonito! Críticas ou sátiras podem render perseguições por parte de barnabés semi-alfabetizados. Quando a primeira-dama da província publica uma foto ao lado do marido, ambos bronzeados e em trajes sumários, todos devem achar lindo. Quem não gostar está "com inveja", único pensamento (sic) de javalis com direito a voto. Enquanto caixas-eletrônicos explodem todos os dias no estado, o governador sai quase pelado na foto. O número de homicídios aumenta? O governador está na piscina. A mensagem que vem com a foto, dizem, é muito profunda: "Aos maus [sic] amados da Boca Maldita e as mulheres felizes com a 'suposta' noticia, tirem os cavalinhos da chuva, porque estamos muito bem e felizes!!!". Três erros em uma linha: o certo seria mal amados; faltou crase em "às mulheres"; "notícia" tem acento.

Primeira-dama, por favor se dê o devido respeito. O mínimo que se espera é um pouco de compostura. O mínimo e o máximo, porque desse governo eu não espero nada mesmo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um poder legislativo que toca o jingle de campanha do governador. Merece algum respeito?

E todo mundo acha bonito. A caipirada não vê no governador um político, mas um messias, um sujeito bem-intencionado e simpático, quando não algo mais, como consideram certas mariposas com direito a voto. Porque o povo do Paraná mal e porcamente sabe juntar palavras, quanto mais avaliar alguma coisa. Em meio a esse quadro de miserável condição humana, foi o que fez a Incomparável Casa Legislativa na reabertura de seus trabalhos (sic): tocou o jingle de campanha do governador, em mais uma clara demonstração de seriedade ímpar. Imagine o Congresso americano tocando o jingle do presidente. Pois faz-se isso em certa província de ignorantes, desterrados e pistoleiros que se elegem prefeitos, onde o único horizonte é usar as instituições para tudo que não presta, sugar e acumular até que as hemorróidas redimam tais réprobos. Não há justiça, educação, honra e sequer esperança; vive-se em um estado de idiotia, de basbaques desprovidos da mais elementar formação. Isso permeia as instituições, cabides para biltres que, como temos comprovado, já nasceram sem o senso do ridículo.