O século 21 só não será lembrado como a era da inversão de valores porque não haverá futuro para lembrar essa era. É a era do erro, dos julgamentos rasos e fáceis, em que o acerto tende a ser estigmatizado e criminalizado. Dia desses lembrei do combate feminista ao sexismo. Como vivemos na era da completa inversão dos valores, as feministas passaram a incentivar o sexismo: hoje saem às ruas para apoiar um movimento que tenta pautar e controlar a sociedade porque uma parcela da população é homossexual. Apoiam o controle da linguagem porque uma parcela da população, falemos claramente, dá e come bunda. Apoiam a criação de leis porque uma parcela da população dá e come bunda. Um homem que só pensa em sexo, para elas, é um "porco"; já um barbado que pensa em membros viris o dia todo e tenta enquadrar a sociedade por causa disso está "lutando por seus direitos". Para evidenciarmos o cúmulo do ridículo: as supostas feministas de hoje, desrespeitando a história do movimento e suas mártires, desfilam seminuas, chamando-se de "vadias". Se alguém der em cima, será um "porco"; quem não der em cima será um "boiola". Nessa classificação certamente não há nenhum preconceito, que elas dizem combater. Na era da inversão de valores, o nome disso é luta por igualdade.
Orientações sexuais não devem pautar nem alimentar nada, de preconceitos à elaboração de leis. Quer dar a bunda? Vá lá e dê. Quer transar com um tijolo? Vá lá e transe. Isso não dá a ninguém o direito de enquadrar o planeta e a convivência humana com base em um sexismo vagabundo qualquer. Como as feministas passaram a apoiar o sexismo gay, deduzo que o combate ao sexismo não é um ideal feminista, pois a ideia de sexismo em si se mostra volátil: para heterossexuais ela vale, para homossexuais ela deixa de valer. Eu poderia dizer que são burras, analfabetas ou despreparadas, mas creio que o problema é outro. E a solução não deve estar em risíveis e desprezíveis movimentos cujas participantes desfilam em tangas vermelhas e roupas de oncinha.
Diante disso, e como não sou psicólogo nem sexista, digo para todas as supostas feministas dessa era de empulhação: VÃO LAVAR UMA PIA DE LOUÇA SUJA! Eu também lavo louça. Eu tenho pinto, ele fica duro e eu lavo louça todos os dias.