terça-feira, 6 de outubro de 2009
Chacina: o que importa é proibir o cigarro
Então está decidido: cigarro não pode, crack pode. Enquanto o governador e o prefeito se preocupam com o cigarro alheio, a manezada se mata por causa do crack. As “leis anti-fumo” servem para babacas mandarem cartas para os jornais, dizendo que “os fumantes passaram dos limites” e que “agora poderão voltar a sair”. Ah, que lindo, estou muito preocupado se um bando de idiotas vai “poder voltar a frequentar barzinhos”. Se matem! Enquanto o cigarro é apontado com a origem dos males, traficantes impõem toque de recolher e matam oito em chacina. E não tem ninguém com culhão pra fazer alguma coisa. Porque políticos são bundas-moles, e a polícia, bem, nem vou entrar nessa. O governador e seu secretário de insegurança pública, o prefeito e seu secretário antidrogas (sic) deviam sair pelados, com frutas de Carmen Miranda na cabeça, rebolando pela Rua XV como as doidivanas que são.