sábado, 21 de abril de 2012

Onde a mais alta corte é um pardieiro

Ministro que chama o outro de caipira e diz que os julgamentos são manipulados; ministro que faz alusões à cor da pele e à eventual desídia de seus pares; togados que dão entrevistas como estrelas das passarelas e usam palavrórios inúteis para enganar analfabetos com seus longos e enfadonhos votos; julgamentos que ultrapassam sua finalidade e legislam sobres os mais diversos temas, transformando os tais defensores da lei, que para legislar deveriam ter sido eleitos, em meros usurpadores; pareceres idiotas, interpretações absurdas, verborragia sem sentido, ideologização de todo e qualquer assunto, maquiagem para aparecer na televisão, aposentadorias polpudas e, para arrematar e agradar a todos os idiotas da nação, fofoca do mais baixo nível. Pouca coisa deve restar quando a mais alta corte de um país se expõe como um autêntico pardieiro.