sábado, 21 de abril de 2012

Onde a mais alta corte é um pardieiro

Ministro que chama o outro de caipira e diz que os julgamentos são manipulados; ministro que faz alusões à cor da pele e à eventual desídia de seus pares; togados que dão entrevistas como estrelas das passarelas e usam palavrórios inúteis para enganar analfabetos com seus longos e enfadonhos votos; julgamentos que ultrapassam sua finalidade e legislam sobres os mais diversos temas, transformando os tais defensores da lei, que para legislar deveriam ter sido eleitos, em meros usurpadores; pareceres idiotas, interpretações absurdas, verborragia sem sentido, ideologização de todo e qualquer assunto, maquiagem para aparecer na televisão, aposentadorias polpudas e, para arrematar e agradar a todos os idiotas da nação, fofoca do mais baixo nível. Pouca coisa deve restar quando a mais alta corte de um país se expõe como um autêntico pardieiro.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Muito bonito pra minha cara



E eu sou obrigado a pagar impostos para sustentar esse sistema corrupto e inútil, onde o poder público e a iniciativa privada valem o mesmo: nada. Tá pra nascer mundinho mais chato e previsível! O sistema de radares de Curitiba é vagabundo. Todos os atores envolvidos neste sistema, como dizem os idiotas, são vagabundos. A lei de licitações é vagabunda. E vagabundo é o torcedor-eleitor-contribuinte, que sustenta essa patifaria para ser vigiado e anestesia a mente com celular na orelha e lixo goela abaixo.

Leia a matéria aqui.

terça-feira, 17 de abril de 2012

200 milhões em ação

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bob Dylan não vem a Curitiba "por falta de local adequado para shows"

É o que leio por aí. Pergunte ao Ministério Público do Paraná: onde podem ser feitos grandes shows em Curitiba? Acho que não pode. Atrapalha a vizinhança. Não tem segurança. Só espelunca sertaneja pode: lá a vizinhança que se dane, lá que troquem tiros quando bem quiserem, sem que nenhuma providência seja tomada. Futebol também pode: que quebrem tudo antes, durante e depois do jogo, sem que nenhuma providência seja tomada. Ônibus depredado, gente esfaqueada, atropelamentos, policiais militares trabalhando em evento privado: isso pode. E rodeio? Não só pode como é incentivado: a vizinhança que se dane, os animais que se danem. Em cima da hora, algum juiz libera. E show, pode? A justiça libera? Não. Show não pode. Atrapalha a vizinhança. Não tem segurança. E bla blá blá blá. Terra de idiotas que passam a vida a balbuciar.

É Curitiba. É Paraná. Província do quinto dos infernos.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Caixa dois e compra de partidos estão liberados

Sempre estiveram, mas agora temos mais uma certeza para reforçar o que todos já sabem e deixar claro para qualquer otário desavisado: pode, sim, ter caixa dois e comprar apoio nas eleições. Quem disser que não está mentindo. A capital referência abaixo do Equador tem longa tradição no assunto, uma história construída com o suor de abnegados que se entregam às funções públicas. Tem eleito, perdedor, eleito e reeleito, eleito que abandona o mandato, biônico etc: se for denunciado, a denúncia não vale; se for flagrado, o flagrante não vale; se for gravado, a gravação não vale; se for fotografado, a fotografia não vale; se for filmado, a filmagem não vale. Tem que confessar e assinar, mas há o risco de a confissão e a assinatura não terem validade alguma. Neste grande e hediondo muro os tijolos são despachos, papéis e assinaturas: é que o cumprimento de certas leis esbarra em outras leis, e quem as cria é julgado com base em sua própria criação. Um sistema perfeito, consideram cro-magnons, sicofantas e causídicos com formação precária. Caixa dois e compra de aliados só não viram lei porque deixar tais intenções claras seria um ato de honestidade da parte dos autores das leis, cuja tendência à honestidade tem se mostrado ínfima desde que esta fazenda foi retalhada em capitanias hereditárias.

O Brasil é o círculo do inferno para os que se acostumaram com a canalhice. A punição suprema para tais condenados é obrigá-los a conviver uns com os outros.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

De novo essa merda de golpe militar

Todo ano o mesmo papo furado sobre essa merda de quartelada, por que não esperam uma data cheia? Que tal esperar os 50 anos para falar sobre essa porcaria? Foi um golpe de e para bananas, concluído no dia da mentira, mas sejamos sinceros: o Brasil seria um pardieiro com ou sem golpe em 64, 65, 66, 76 ou 86. E já encheu o saco. Ainda mais agora, quando os supostos libertários largaram o samba e a cachaça e passaram a dar escândalo na porta de clubes militares, berrando na orelha de velhotes, com apoio de pretensos pacifistas deslumbrados moderninhos xaropes democratas de meia tigela. Querem o que afinal, recomeçar uma guerra? Cadeia para esses vagabundos incitadores da violência.