quarta-feira, 7 de março de 2012
Eleições nos EUA: difícil saber quem presta menos
Eleições são um engodo em qualquer lugar, nos Estados Unidos mais ainda. Soltam balões de elefantinhos e em seguida invadem algum país para manter o preço do petróleo. Cagada feita, as empresas dos bandidos que financiam as campanhas deles metem a mão em recursos do famigerado Banco Mundial para "reconstruir" o país arrasado. As grobo da vida fazem escândalos e dramalhões diários antes da invasão: as loucuras do regime, as crianças que crescem sob o medo, o povo forçado ao exotismo que quer se libertar; tudo na boca de algum repórter idiota com um timing típico de almas que já habitam o inferno. Uns 100 mil civis morrem em bombardeios e subitamente a pauta muda, o repórter não vai lá entrevistar os mutilados. A nojeira chamada história humana é repetitiva: neste momento o tal "Obama" pede a Israel que não ataque o Irã e diz que uma intervenção armada na Síria não é a melhor opção. Logo ele achará que a conjuntura mudou. Já os répteis republicanos pedem ataques hoje mesmo. Vão à igreja, onde fazem aquele papelão que lhes é peculiar, e na saída dão entrevistas para pedir carnificinas. O melhor para o mundo seria vomitar e cagar democratas e republicanos, não necessariamente nessa ordem. Mas, como os famosos radicais islâmicos não passam de palhaços que trabalham para eles, como constatamos nas recentes apresentações do circo na Síria, depois de uma temporada de sucesso na Líbia, nem essa esperança podemos alimentar.