sexta-feira, 14 de maio de 2010

Entre asno e asnos, o já eleito e seus eleitores

Peço desde já para não tomar conhecimento de nada que diga respeito à eleição de outubro. Infelizmente, por mais que tentemos passar ao largo dessa pantomima, desse desprezível espetáculo de vergonha, sempre somos atingidos por panfletos, comentários inúteis de cérebros simiescos, adesivos em carros de idiotas e a visão de bandeirinhas agitadas pelo deplorável lumpesinato que invariavelmente fica sem pagamento depois da festa. Não quero conhecer as “melhores propostas” para o nosso estado. Nem se fossem propostas eu estaria interessado. E não são: são apenas mais lorotas criadas por come-dormes com cargo público. E o principal motivo para eu me manter distante dessa campanha nojenta: não quero ver a cara do já eleito, segundo os puxa-sacos, candidato ao governo. Porque o já eleito, segundo os puxa-sacos, é um cabeça-de-vento, um zero à esquerda que se cercou de gente pior do que ele, gente que não vale a sombra que projeta, o feijão que come, a merda que caga todos os dias. E porque o já eleito é um péssimo administrador, um péssimo político, um péssimo orador etc. Só sendo muito, mas muito jumento, pra alguém sair de casa no dia da eleição e votar em outro jumento. Mas, quando se trata do já eleito e seus eleitores, fica difícil saber quem está mais próximo do asno.

Se você não gostou, resta uma opção: tirar as roupas e sair rodopiando, aos berros estridentes, pela Rua 15.