quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Quem é o idiota que apita de madrugada?
É algum "segurança", xarope que anda de madrugada a apitar, a provocar cachorros insuportáveis para que latam a noite toda. Como observam toda a vizinhança, vagabundos como esse passam informações para os ladrões que compõem seu círculo de amizades. Depois que casas aparecem arrombadas, essa caterva oferece uma "mensalidade" para um "vigia" rodar, apitar e provocar os cachorros. Esse país é tão lazarento que os vazios do poder público são ocupados por certa "iniciativa privada", apêndice do próprio e putrefato poder público, no caso policiais ordinários e incompetentes a comandar milícias de cafajestes analfabetos. Os próprios "atores" (como dizem os idiotas) do poder público fazem de tudo para que ele seja um farrapo, um monstrengo acéfalo e ineficiente, para que possam se locupletar com patifarias como essa. Que enfiem a "proteção" em seus próprios rabos! E que não venham com esse papo de "estou trabalhando para sustentar a minha família". Foda-se o que ele chama de "trabalho", foda-se a família dele.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Um, dois, três... quatro moleques de recados
É o papel de certos foliculários que se encontraram no mundo digital. Na época do papel, alguns deles tinham que bater ponto todo dia, o que é muito chato. É melhor ficar no telefone dando risadinhas. Outros mandavam suas colunas, mas era preciso esperar o dia seguinte. Com os blogs, esta ferrameinta, como dizem os idiotas, tão ágil, como dizem os imbecis, é possível morder em tempo real, sabe como? É uma ferrameinta, assim, livre de amarras, sabe como? O cara dá o desmentido mas não dá a denúncia, publica fofoca mentirosa e não corrige depois, planta bobagens nos comentários, com nome inventado, e fica sempre o dito pelo não dito. Ao longo do dia, qualquer analista com estômago pode descobrir todas as intenções da camarilha que ocupa o poder. É a província dos recadinhos de mau gosto, o nível mais baixo a que se pode chegar: alfinetadas em ocupantes de terceiro escalão, plantação sobre estatais, especulações acerca dos futuros cargos de pançudos do passado, culto às personalidades de bugis e mariposas etc. A única função desses antros é nos mostrar quem está pagando o vinho do titular da pocilga. Em um primeiro momento são risíveis; a seguir, tornam-se desprezíveis aos olhos de alguém com um mínimo de formação e bom senso. Passaram da idade há muito, mas continuam o que sempre foram: são os autênticos piás de bosta, como se diz em Curitiba.
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