E seguem as moçoilas a fazer campanha para o atual prefeito, o melhor do Brasil. São de duas categorias: os que vão mamar em um eventual governo e os simples puxa-sacos. A mais nova do prefeito foi perder R$ 1 milhão destinados pelo governo federal dentro do programa Projovem Trabalhador. O dinheiro está disponível, mas eles perdem. Deve ser esse o tal “contrato de gestão”. Vai ver que ele e a equipe de paupérrimos estavam preocupados com alguma corrida no interior do estado.
P.S.: Este blog não tem vinculações políticas. ANULE SEU VOTO.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Curitiba era civilizada às 6 da manhã
Há algum tempo costumo acordar bem cedo e sair às ruas da capital merdológica de todas as gerações. Eu achava que Curitiba era civilizada somente às 6 da manhã - dos dias de semana -, com pouca gente na rua. Pessoas que acordam pra estudar, pra ir ao trabalho, andando rapidamente com cara de sono. Há um bucólico ar de civilização nisso, que se dissipa à medida em que mais e mais pessoas ganham as ruas, com seus carros, sua falta de educação e seus egos, dos quais brota a mais pegajosa merda. Pois mudei de idéia. Hoje, às 6h30, já tinha gente buzinando, se enfrentando por um patético espaço na rua. Seu destino é mesmo ouvir música sertaneja, frequentar lotadas lojas de materiais de construção e ver o feirão de usados na frente do Pinheirão. No calendário de Curitiba, não há horário para a civilização.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Constatações sobre a capital-cocô, vol. V
Em Curitiba, se você der a vez para o pedestre, corre o sério risco de ser xingado por ele.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
As invasões bárbaras, ou: passe fome na capital mundial de todos os jacus
Feriado na capital do sul do mundo significa limpeza: é quando os incivilizados enchem o carro de tranqueiras – o que inclui a família deles – e vão para a praia. Voltam reclamando, “como estava cheio aquilo”, mas no próximo feriado estarão lá, para regozijo dos civilizados que ficam. Apenas transferem seus problemas diários para a praia, vão encontrar seus coleguinhas bárbaros, e é isso que querem: competição vazia, música (sic) sertaneja, carne podre na churrasqueira, bobocas se encarando, encostados nos carros, com latas de lavagem morna na mão. São assassinos do bom senso. Enquanto isso perdurar, haverá um pouco de paz. Mas não tente sair para jantar na cidade dos jacus. Em Curitiba, só se pode jantar entre as oito e as dez da noite. Nos feriados, entre as oito e as nove da noite. “Ah, mas Curitiba tem muitas opções gastronômicas”. Tem: frango com polenta, frango com polenta e frango com polenta. Entre as oito e as dez da noite (nove da noite nos feriados). É o império do disk-pizza, porque ninguém agüenta olhar para a cara de ninguém. Outra opção é comer cachorro quente com purê azedo ou ir ao supermercado, este sim fica aberto – é a principal diversão do curitiboca. Curitiba não vive, é apenas um amontoado disforme.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Calçadas para o mundo
Curitiba está recebendo mais uma missão internacional, cheia de observadores ignorantes em planejamento urbano que querem aprender na capital esgotológica do hemisfério sul. Vem gente da Europa, da Ásia, da África, da Oceania, da América do Sul, da América Central e da América do Norte. Para saber mais sobre como se fazem CALÇADAS DECENTES - porque as daqui, para o mal ou para o bem, não deixam de ser referência. Mais uma aula de urbanismo da capital panteão dos deuses de todo um ciclo do sistema solar ao redor do centro da galáxia.
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